17 de fevereiro de 2011

Farewell To Arms

Neste Farewell to Arms, Hemingway escreve a história (mais ou menos autobiográfica) de um jovem Americano - Henry - que se torna condutor voluntário de ambulâncias em Itália, durante a I Guerra Mundial.
Neste cenário, Henry consegue apaixonar-se, ser ferido, recuperar num hospital em Milão, voltar à frente e desertar com a sua nova namorada para a Suíça e no fim... tudo corre mal...
O livro é muito bem escrito, lê-se a um ritmo estonteante mas, apesar de tudo, não gostei. Talvez porque a narrativa é escrita seguindo a linha de pensamento de Henry e com isso, ora se queda em contemplações descritivas (mas nada ao género das vitorianas tipo Jungle Book ou Frankenstein), ora salta em catadupa, de palavra em palavra (do género: ... and ... and ... and ... and ... and ...), conforme o estado de espírito do narrador.
Outra coisa que me irritou profundamente foi que, quando a felicidade parece ao alcance das personagens, as coisas dão para o torto amargamente.
Eu sei que a vida tem muitas coisas más e não é para brincadeiras mas Hemingway tem tanto trabalho a fazer com que o leitor goste das personagens e no fim acaba com elas.
Enfim, com este livro não estranho nada o suicídio de Hemingway.

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