3 de junho de 2013

A Feast For Crows

Quando Martin começou a escrever este livro tinha ideia em acabar a série em cinco volumes mas a história alongou-se, fazendo com que o conteúdo de A Feast For Crows, seja acompanhado por A Dance With Dragons, cujas histórias correm em paralelo, com um conjunto de personagens diferentes para cada livro.
O livro sofre com a ambição desmedida de Martin. Com o número de personagens e eventos que se sucedem em catadupa, o texto começa a arrastar-se e a perder aquele ritmo alucinante dos primeiros volumes. Não que o texto seja mal elaborado, antes pelo contrário. Não é no ritmo da escrita que está o pecado mas sim no ritmo da história, que se arrasta penosamente.
Cersei tem finalmente o poder absoluto mas a arte da intriga é muito diferente da arte de governar e o seu poder escapa-lhe como areia das suas mãos. Para piorar as coisas, após alguns desentendimentos, envia o irmão Jaime para resolver os problemas nas Riverlands, último bastião de apoio a Robb Stark. Especial atenção neste livro têm Dorne e as Iron Islands, com as respectivas famílias líder a tentarem chegar a Daenerys, considerada por alguns a legítima herdeira do Iron Throne.
Enfim, para mim a série está a perder qualidades e não aguenta muito bem ser lida segunda vez (ao contrário do Tolkien, da Ursula Le Guin ou do Michael Moorcock), mas vamos lá ver como sai o próximo.

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