13 de julho de 2011

O Fio do Destino - A Saga dos Otori

A Saga dos Otori é uma das mais belas sagas de fantasia que eu conheço. Tenho que admitir que sou totalmente parcial a favor desta saga que agora tem cinco livros. Como é normal a história passa-se num país inventado - o País do Meio - mas em vez de a fantasia ser baseada na mitologia Anglo-Celta ela é baseada na mitologia Japonesa e isso faz toda a diferença. À sociedade rígida e estratificada Japonesa (samurais, camponeses, lutas entre feudos, um imperador, que o é só no nome, e até um Deus novo que começa a ganhar crentes entre as classes mais baixas, seguindo fielmente a história do Japão, aquando da chegada dos Portugueses), Lian Hearn, pseudónimo de Gillian Rubinstein, junta a Tribo, uma seita de seres humanos que tem poderes como audição e olfato super apurados, e até invisibilidade. Neste cenário surge Otori Shigeru, herdeiro do Clã Otori, lideres prósperos e justos do País do Meio, jovem que anseia por agradar ao pai e que  se rege, à risca, pelo Bushido, o Código dos Samurais. Já no país vizinho, o País do Leste, Iida Sadamu, move-se apenas pela sede de poder, não se coibindo de matar e torturar para obter os seus intentos. Sadamu, herdeiro dos Tohan, espicaça os Otori nas suas fronteiras, levando Shigeru a dar-lhe batalha. Sadamu ganha a batalha, com a traição de vários vassalos dos Otori, e Shigeru tem que se submeter aos seus tios e na sombra fazer tudo para conseguir a sua vingança. O tempo passa e  Shigeru faz de conta que é lavrador (melhorando em muito a produção dos Otori), ao mesmo tempo que percorre as suas terras recolhendo informações sobre a Tribo e sobre o estado de descontentamento do seu povo. Tudo parece perdido quando o irmão de Shigeru, Otori Takeshi, é morto por guerreiros Tohan mas Shigeru consegue achar a solução para a sua vingança na remota aldeia de Mino...

5 comentários:

  1. Não vejas isto como uma crítica, mas a história parece a de um jogo de computador.

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  2. Mas não é Cabeleira. É uma autentica tragédia Japonesa...

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  3. Sem dúvida uma das mais belas trilogias (com 5 livros), que já li. Recomendo vivamente é digno de se ler e deixarmo-nos levar pela imaginação de Lian Hearn.

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  4. É pá! sim e tal o tipo escreve razoavelmente bem os romances mas se era para escrever um romance de cultura japonesa seria uma coisa, agora pegar na cultura japonesa e abandalhar para uma fantasia é para mim um defeito. Li o primeiro ainda antes de sair a tradução e fiquei por aí não vou ler os próximos.

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  5. Anónimo: a beleza da escrita está em podermos inventar o que quisermos, mas respeito a sua opinião. Obrigado pelo comentário ;)

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